Tirando Cem anos de solidão, aos que desejam ler Gabriel García Márquez (1927-2014), acompanhando agora a repercussão imensa da sua morte, e gostariam de dicas, recomendo por ordem cronológica:
- El coronel no tiene quien le escriba (Ninguém escreve ao coronel, 1961)- Uma pequena (no sentido da extensão) joia narrativa, retratando a estagnação de um ambiente, a velhice, o abandono, de uma forma assombrosa para quem tinha então 30 anos na época em que a produziu;
- Relato de um náufrago (1970)- baseado numa série de reportagens dos anos 1950, esse livro é uma aula da poesia da prosa, em que o mestre do chamado “realismo fantástico” explora e dá dimensões insuspeitadas a um fato real;
- O outono do patriarca (1975)- O mais belo e poderoso dos romances mais longos de Márquez, a utilização de um tema paradigmática (um ditador que se perpetua no poder ) ganha uma formulação inusitada, quase na forma de um mito;
- Crônica de uma morte anunciada (1981)- Um daqueles textos que parecem nunca ter precisado de rascunhos, que parecem ter saído lapidados, em termos de estilo, ritmo, efeitos narrativos (além de um título que se tornou proverbial);
- Doze contos peregrinos” (1992)- Talvez o “portable Márquez”, uma antologia de suas características essenciais, até dos seus maneirismos. Aí o leitor encontrará O verão feliz da sra. Forbes, O rastro do teu sangue na neve e A luz é como a água, entre outros.(Evidentemente, há outros títulos importantes, e de que gosto muito, lembro por exemplo La mala hora ou O general em seu labirinto, mas fiquemos no básico)
VER AQUI NO BLOG:
https://armonte.wordpress.com/2012/03/15/uma-boa-hora-na-obra-de-garcia-marquez/
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